A sentinela
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Padre é afastado após dar a benção a casais homossexuais

O Padre Ivanildo de Assis Mendes Tavares foi afastado de suas funções pela Arquidiocese de São Paulo. A suspensão foi assinada pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo.

Com o ato, o padre está proibido de celebrar os sacramentos publicamente e de exercer qualquer função sacerdotal na Arquidiocese de São Paulo.

Nascido em Cabo Verde, o padre atuava nas favelas da Vila Prudente e em presídios. É também conhecido por ser simpático ao movimento LGBTQIA+.

A punição decorre da participação do sacerdote em um casamento comunitário sem autorização da Igreja. O fato se deu em 22 de outubro, no município de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O erro cometido pelo padre é tipificado no direito canônico como “simulação de sacramento”.

O casamento comunitário foi um evento da Prefeitura de Franco da Rocha e ocorreu em um ginásio. A cerimônia formalizou uniões civis e, após a oficialização, os casais receberam uma “bênção inter-religiosa”.

Assis abençoou três casais homoafetivos na cerimônia e isso provocou reclamações à cúpula da igreja, pois dava aparência sacramental a essas uniões, o que poderia levar ao engano sobre sua atitude. O padre justificou-se dizendo: “só fiz uma bênção. Como benzo cachorro, benzo gato, benzo carro. Então eu benzi pessoas”.

UM PADRE FOI EXCOMUNGADO PELA ARQUIDIOCESE DO RIO

O episcopado brasileiro têm tomado medidas contra posturas radicais no seio da Igreja. Na Arquidiocese do Rio de Janeiro, uma medida drástica precisou ser tomada pelo Cardeal Orani Tempesta. Um padre foi excomungado pelo delito de cisma.

Segundo o decreto, o Padre Leonardo Holtz Peixoto foi excomungado por “grave delito de cisma, ao abandonar a Igreja Católica Apostólica Romana, recusando pública e notoriamente o reconhecimento e a sujeição ao Romano Pontífice reinante, o papa Francisco, e ao seu arcebispo em comunhão com a Sé de Pedro”.

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O padre excomungado Leonardo Holtz (esq.). Foto: Redes Sociais.

O Padre Holtz, sacerdote ordenado da Arquidiocese do Rio em abril de 2004, foi ordenado novamente por um “bispo sedevacantista” chamado Dom Rodrigo da Silva no dia 19 de novembro deste ano.

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