As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram comunicações interceptadas e imagens de vídeo de terroristas do Hamas capturados em que eles admitem usar hospitais e ambulâncias para se esconder e locomover no campo de batalha. Os dois comportamentos configuram crimes de guerra.
O vídeo dos terroristas do Hamas foram gravados posteriormente ao ataque de 7 de outubro. Na ocasião, eles assassinaram 1.400 israelenses, feriram mais de 5.300 e fizeram mais de 240 pessoas como reféns.
Um dos terroristas disse ao interlocutor israelense, cuja voz foi alterada digitalmente para proteger a sua identidade, que “qualquer coisa importante” pode ser transportada em ambulâncias durante os combates.
“Qualquer coisa importante, como comandantes e qualquer coisa necessária”, disse ele.
Quando questionados sobre por que usam ambulâncias e não veículos normais, o terrorista respondeu: “Os judeus não atacam ambulâncias”.
Além disso, outro terrorista falou sobre como o Hamas se esconde nos hospitais.
“No Shifa (Hospital), por exemplo, no Shifa (Hospital), há um subsolo, eles poderiam estar no porão, Shifa é um lugar grande, não um hospital pequeno”, disse ele. “Eles se escondem lá”.
“Eles estão escondidos em Shifa?” perguntou o interlocutor. “Os idosos que estão em Shifa, quem você pensa que são?”, respondeu indagando.
“Os idosos como [o líder terrorista do Hamas, Yahya] Sinwar, esses, todos estão lá”, continuou ele. “Os altos comandantes políticos e militares estão todos lá”, completou.
“HÁ AMBULÂNCIAS QUE VÃO E VOLTAM”
Além disso, as IDF também divulgaram uma ligação interceptada entre um residente de Gaza e um terrorista do Hamas, a quem o residente oferece assistência.
“Devo enviar uma ambulância?” pergunta o morador.
“Não cara, eu tenho ambulâncias. Posso sair com a ambulância (que eu quiser)”, respondeu o terrorista.
O morador respondeu: “Irmão, tem uma ambulância que se eu mandar ele vir até você, vai te levar até a entrada da sua casa”.
“Irmão, há ambulâncias que vão e voltam”, disse o terrorista. “Posso ir com qualquer ambulância.”
O morador disse ao terrorista que se por algum motivo ele encontrasse algum problema, deveria notificá-lo “o mais rápido possível, para que eu possa lhe enviar uma ambulância”.
“Não, meu irmão, posso sair com qualquer ambulância (que eu quiser), cara”, disse o terrorista.
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