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Banco do Brasil anuncia lucro e dividendos do 3º trimestre

Banco do Brasil
Edifício sede do Banco do Brasil, em Brasília. Foto: EBC.

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou um lucro líquido ajustado de R$ 8,785 bilhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23). O resultado significa um aumento de 4,5% em comparação com o mesmo período de 2022. O anúncio pela empresa ocorreu nesta quarta-feira (08/11).

Os analistas, em média, esperavam um lucro de R$ 8,98 bilhões, com base em dados da LSEG. Apesar disso, o retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL ou ROE, na sigla em inglês) ficou em 21,3% entre julho e agosto de 2023, uma queda de 0,6 ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2022.

O segmento de agronegócio registrou o maior avanço, com a carteira atingindo R$ 339,937 bilhões, um aumento de 18,9%. A carteira de pessoa física subiu 7,9%, para R$ 304,147 bilhões, enquanto a de empresas chegou a R$ 371,447 bilhões, uma variação positiva de 4,7%.

DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

Como resultado do 3º trimestre, o Banco do Brasil anunciou a distribuição de R$ 291 milhões em dividendos e R$ 1,958 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP). Ambos são relativos ao terceiro trimestre de 2023. O valor total dos proventos é de R$ 2,25 bilhões.

Esses valores serão pagos em 30 de novembro de 2023. A posição acionária de 21 de novembro será a base, e as ações serão negociadas “ex” a partir de 22 deste mês.

AUMENTO DE RECEITAS

Em relação às receitas com tarifas, as receitas com prestação de serviços do BB tiveram um crescimento tímido no terceiro trimestre, com uma alta de 1,7%, totalizando R$ 8,67 bilhões.

O segmento que apresentou o crescimento mais expressivo foi o relacionado à administração de consórcios. As receitas do segmento totalizaram R$ 658 milhões, um aumento de 25,5% em relação ao mesmo período de 2022. Além disso, as receitas relacionadas às operações de crédito subiram 12,2%, para R$ 642,1 milhões. No caso dos cartões, houve um aumento de 8,9%, totalizando R$ 705 milhões.

No entanto, os maiores segmentos de receitas registraram queda. A administração de fundos teve uma redução de 2,5%, para R$ 2,15 bilhões, e as receitas de contas correntes caíram 1,1%, totalizando R$ 1,673 bilhão.

Em relação às projeções (guidance), o Banco do Brasil não fez alterações em relação ao divulgado no trimestre anterior. A expectativa é que o crescimento da carteira de crédito fique entre 9% e 13%. A projeção para o lucro líquido ajustado está entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões. De janeiro a setembro, já está em R$ 26,1 bilhões.

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