Sua Santidade, o Papa Francisco, em entrevista à Associated Press, classificou de “injustas” as leis que criminalizam a homossexualidade. O papa lembrou que Deus ama todos os seus filhos como eles são e que os bispos precisam recebê-los em suas igrejas.
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Francisco advertiu, porém, que a conduta é um pecado. “Não é crime. Sim, mas é pecado”, disse. “Tudo bem, mas primeiro vamos distinguir entre um pecado e um crime”.
Ele comentou a postura de alguns bispos que apoiam as leis que criminalizam a homossexualidade à carga cultural dos religiosos e disse que eles precisam passar por um processo de mudança para acolher a todos. Acrescentou que eles deveriam agir com “ternura, por favor, como Deus tem para cada um de nós”.
O Catecismo da Igreja Católica, escrito pelo então Cardeal Joseph Ratzinger (depois Papa Bento XVI), orienta os católicos a acolher os homossexuais em suas comunidades e paróquias.
Francisco também disse que a Igreja Católica pode e deve trabalhar para que essas leis sejam abolidas. E citou o Catecismo ao dizer que os gays devem ser bem-vindos e respeitados, e não marginalizados ou discriminados.