O Governo Federal petista determinou sigilo à carta enviada por Lula da Silva ao ditador russo, Vladimir Putin, de acordo com o Estadão. A notícia foi publicada pelo jornal paulista nesta sexta-feira (26/04).
O envio da mensagem do petista ocorreu em março, posteriormente à “reeleição” do autocrata. A eleição presidencial russa ocorreu em meio a denúncias de fraudes no processo eleitoral.
Os petistas justificam o sigilo à carta sob alegação de proteção da “vida privada e da intimidade” de Lula, classificando o documento como de foro pessoal. Contudo, Lula enviou a mensagem na qualidade de Presidente da República brasileira, o que compromete a alegação de intimidade pessoal.
O sigilo sobre a mensagem compromete a informação da nação brasileira sobre a política externa do Estado brasileiro.
Além disso, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, guru da política internacional de Lula, esteve em São Peterburgo, na Rússia. Ele enviou apoio do governo brasileiro ao ditador Putin.
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FARRA DE SIGILOS
O Governo Lula tem promovido uma grande farra de documentos em sigilo. Apenas no primeiro ano do atual mandato, o petista impôs sigilos de 100 anos a informações que vão desde a agenda da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, a comunicações diplomáticas sobre o ex-jogador Robinho, condenado e preso por estupro.
A denúncia é de uma reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo” em março deste ano. No ano passado, o governo negou 1.339 pedidos de informação feitos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), alegando que as informações continham dados pessoais protegidos por lei.
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LULA CRITICOU SIGILOS DE BOLSONARO
A imposição de sigilo em documentos oficiais foi um dos principais pontos que Lula e a imprensa usaram para atacar o adversário do petista nas eleições de 2022. Além disso, Lula afirmou que não seguiria a prática de seu antecessor, Jair Bolsonaro, de impor sigilos centenários a informações.
Contudo, o governo Lula também recorre a essa medida de sigilo sistematicamente.
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