A rede social Twitter tinha uma “lista negra secreta” de temas e perfis de conservadores para impedi-los de crescer na plataforma. A informação, divulgada no Brasil pela Gazeta do Povo, foi publicada pela própria plataforma recentemente comprada pelo bilionário Elon Musk.
Comentaristas políticos conservadores dos EUA como Dan Bongino e Charlie Kirk foram propositalmente colocados nessas listas.
Críticos das restrições exageradas contra a COVID-19 e o uso de máscara, como o Dr. Jay Bhattacharya, de Stanford, também foram para as listas de exclusão. Bhattacharya advertiu que os bloqueios prejudicavam as crianças sem aulas
Em outubro de 2020, o jornalista Dave Rubin indagou ao então executivo-chefe do Twitter Jack Dorsey sobre possíveis atitudes tendenciosas da empresa, mas ele negou. A área jurídica da rede social também negou na ocasião.
As listas eram chamadas de filtro de visibilidade. O Twitter boqueava as pesquisas de usuários individuais, tornava um tweet específico menos fácil de encontrar, bloqueava as postagens da página de “tendência” (trending topics) e as removia das pesquisas por hashtag.
A divulgação de nomes até agora foi apenas de norte-americanos. Mas, segundo Elon Musk, nada ficará escondido: “Tudo o que encontrarmos será publicado”, disse ele.