O definitivo fim de uma era. Encerraram-se as despedidas da Rainha Elizabeth II, falecida após um reinado de 70 anos. Nesta segunda-feira (19/09), o Reino Unido e o mundo deram o último adeus em um imponente funeral de Estado, com a presença de autoridades de todo o mundo, incluindo o Presidente do Brasil Jair Bolsonaro.
O Arcebispo de Canterbury, Justin Welby, líder espiritual da Igreja Anglicana, elogiou a vida da rainha durante o sermão na Abadia de Westminster:
“As pessoas que amam servir são raras em qualquer âmbito da vida. Líderes que amam servir são ainda mais raros. Mas em todos os casos, aqueles que servem serão amados e recordados, enquanto aqueles que se apegam ao poder e aos privilégios são esquecidos“, disse Welby.
Além de Jair Bolsonaro, estavam presentes chefes de Estado como o Rei da Espanha, Felipe VI, o Imperador do Japão, Naruhito e o Presidente dos EUA, Joe Biden.
No final da cerimônia, todo o país respeitou dois minutos de silêncio, das ruas aos parques, incluindo os pubs, onde muitos acompanharam a cerimônia pela televisão.
O funeral de Estado terminou com o hino nacional, “Deus salve o Rei”.
Em seguida o caixão foi transportado numa carruagem da Marinha Real que, ao som das marchas fúnebres foi acompanhada por militares até o Arco de Wellington.
Em seguida, o caixão seguiu para o Castelo de Windsor, onde, na Capela de São Jorge, ocorreu a última cerimônia antes do sepultamento, que terminou simbolicamente quando o mais alto funcionário da Casa Real quebrou o bastão da governante. A cerimônia definitiva ocorre em uma cerimônia privada marcada para as 19:30h (horário de Londres).
Após a cerimônia privada, reservada aos familiares mais próximos, o corpo de Elizabeth II será sepultada no “Memorial George VI”, onde foram enterrados os seus pais e as cinzas da sua irmã Margareth. O caixão de seu marido, o Príncipe Phillip, será enterrado ao lado da Rainha.