Os chilenos rejeitaram neste domingo (17/12), mais uma vez, uma nova constituição. Em plebiscito, os eleitores votaram contra, dessa vez, a proposta liderada pelos conservadores. Ademais, em 2022, a população rejeitou uma proposta de nova constituição radical de esquerda.
Dessa forma, fica clara a intenção da sociedade chilena de permanecer com a Constituição legada pelo General Augusto Pinochet em 1990.
O “contra” venceu por 55% dos votos contra 45% do “a favor”.
Foi a segunda vez que os chilenos foram às urnas para decidir sobre um novo projeto constitucional. O processo constituinte começou após os protestos radicais e violentos desencadeados no país sul-americano em outubro de 2019 por grupos de esquerda.
Um ano após o surto esquerdista, mais de 80% dos eleitores votaram favoravelmente à uma processo constituinte para substituição da Constituição. Mas, após duas tentativas, a atual liderada por setores conservadores e a anterior, radical de esquerda, não houve adesão da sociedade a nenhuma das propostas.
A elaboração do novo texto constitucional rejeitado neste domingo teve a liderança do Partido Republicano, fundado pelo conservador José Antonio Kast. A tentativa anterior liderou o presidente socialista, Gabriel Boric.
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