A polícia da Nigéria prendeu um grupo de 60 pessoas na semana passada. A acusação é de que eles participaram de um casamento entre indivíduos do mesmo sexo, o que é ilegal no país. A informação é da polícia e foi confirmara pelo advogado dos presos nesta segunda-feira (04/09).
Um tribunal atendeu a um pedido de prisão preventiva da polícia após uma audiência nesta segunda-feira. O episódio ocorreu na cidade de Warri, no sul do estado de Delta, onde os suspeitos estão presos após uma denúncia.
“Hoje ocorreu a denúncia dos suspeitos em um tribunal e o juiz determinou a detenção na prisão por duas semanas”, informou a polícia. A corporação não informou quantos são os presos, mas a polícia disse na semana passada se tratar de 67 pessoas.
Na Nigéria, assim como na maior parte de África, a homossexualidade é algo inaceitável. Além disso, vigora no país uma lei anti-homossexual de 2014 entrou, apesar da condenação internacional.
O advogado de defesa, Ochuko Ohimor, representa 60 suspeitos. Ele disse que embora a próxima audiência esteja marcada para 18 de setembro, ele tenta conseguir o direito à fiança para os suspeitos.
Ele estimou o número total de detidos em 69. De acordo com Ochuko Ohimor, seus clientes enfrentam acusações relacionadas a alegações de que estavam celebrando um casamento gay.
“Tudo o que estamos fazendo agora é apresentar pedidos de fiança. Se o tribunal considerar aplicável, pode solta-los sob fiança. A decisão sobre a fiança pode vir antes do término da ordem de prisão preventiva de 14 dias”, disse o advogado.
País mais populoso de África, a Nigéria estabelece uma pena de prisão até 14 anos para que se relaciona com pessoas do mesmo sexo. Além disso, participar de grupos ativistas da causa homossexual também é crime.
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