O novo ministro da Educação, Camilo Santana, extinguiu nesta segunda-feira (02/01) a Secretaria Nacional de Alfabetização (SEALF), criada no governo de Jair Bolsonaro.
Apesar da medida, o ministro disse que “garantir a alfabetização das crianças na idade certa será a prioridade absoluta” do novo governo. Porém, não explicou como nem por que a extinção da secretaria poderá beneficiar as políticas públicas de alfabetização.
A Política Nacional de Alfabetização (PNA) promovida pela extinta SEALF de Bolsonaro vinha obtendo excelentes resultados, reconhecidos pela OCDE, se comparados aos dos governos petistas, que tiveram um desempenho ruim nesse quesito: em 2017, como resultado dos 14 anos do PT na Presidência da República, 33% das crianças no 5º ano do ensino fundamental no país apresentavam níveis sofríveis de escrita e leitura.
No final de 2022, um relatório com mais de 100 páginas do programa Tempo de Aprender, mostrou que uma criança de escola vulnerável do 2° ano tem 22% de chance a mais de ser leitora iniciante ou fluente se comparado ao grupo que não participou do programa. Em escola não vulnerável, a chance aumenta para 27%.
