Primeira mulher a tornar-se primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, líder do partido Irmãos de Itália, negou nesta terça-feira (25/10) “qualquer simpatia” ou proximidade com regimes antidemocráticos, incluindo com o fascismo, conforme vem sendo atribuído a ela pela imprensa e adversários.
“Nunca tive qualquer simpatia ou proximidade com regimes antidemocráticos, incluindo com o fascismo“, disse em discurso na Câmara dos Deputados.
Giorgia Meloni destacou que as leis raciais contra os judeus, aprovadas pelo regime de Benito Mussolini, “foram o ponto mais baixo” da história da Itália.
“Lutaremos contra qualquer forma de racismo, antissemitismo, violência política e discriminação“, disse ela no mesmo discurso. O pronunciamento durou mais de uma hora e foi interrompido diversas vezes por aplausos.
O Parlamento dará o voto de confiança à primeira-ministra, um dos passos para a sua investidura no cargo.