O delegado Marcelo André Cortes Villela, ferido pelo ex-deputado Roberto Jefferson neste domingo (23/10), prestou depoimento à Polícia Federal. Ele relatou que o Jefferson precedeu de “forma premeditada e com intenção de matar os policiais”.
Villela ainda disse que houve pelo menos “três explosões de granada e muitos tiros”. Ele ainda revelou que o ex-deputado federal demorou a aparecer na sacada da casa e que, ao aparecer, informou que não se entregaria de jeito nenhum.
O presidente do PTB, então, teria puxado uma granada “de forma dissimulada” e a jogou na parte traseira da viatura. “Ele puxou um fuzil que estava escondido e começou a atirar”, disse ainda o delegado.
Villela disse que, então, se abrigou atrás da roda da viatura enquanto o ex-deputado continuava “atirando e jogando granada”. Foi então que a agente Karina Miranda, que também atuava da operação, “gritou, dizendo que havia sido alvejada”.
O delegado contou também que percebeu o sangue descer de sua cabeça, prejudicando a visão do olho direito, e que Karina desacordou. No atendimento hospitalar, constatou-se que Karina tinha sido atingida em cima do olho e na cintura, enquanto um raio-X constatou “dois fragmentos, possivelmente de estilhaços, no crânio” de Villela.
Em seu depoimento nesta segunda-feira (24/10), Jefferson alegou não ter tido a intenção de matar os policiais. Ele foi transferido para Bangu 8.