Em meio a uma onda de violência no país, bandidos invadiram o transmissão ao vivo de uma TV do Equador nesta terça-feira (09/01). A invasão ocorreu em Guayaquil. Criminosos encapuzados e armados obrigaram os funcionários da emissora TC a se deitarem no chão. Foi possível ouvir tiros e gritos.
As imagens da transmissão indicam que os elementos sequestraram diversos funcionários do local. Veja algumas imagens abaixo:
Isso ocorre em meio aos sequestros de ao menos sete policiais e uma série de explosões ocorridos nos últimos dias. Nesta segunda (08/01), o presidente recém-empossado, Daniel Noboa, declarou estado de emergência após o criminoso mais procurado do país ter desaparecido da prisão. Noboa derrotou a candidata de esquerda, Luisa González, apoiada pelo Foro de São Paulo.
A transmissão ao vivo da TV do Equador, que acabou interrompida, mostrava funcionários reunidos no chão dos estúdios da TC em Guayaquil, enquanto pessoas armadas gesticulavam para a câmera. Além disso, alguém na transmissão ao vivo gritou “sem polícia”. Veja abaixo os funcionários no chão:
A Polícia Nacional afirmou nas redes sociais que as suas unidades especializadas foram para o local para atender a emergência.
O Ministério do Interior informou à imprensa que alertou as unidades de segurança em Guayaquil e Quito, cidades onde a TC Television tem sedes.
ESTADO DE EMERGÊNCIA
O presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência por 60 dias, uma medida usada por seu antecessor, mas que não foi muito eficaz. Dessa forma, estão autorizadas patrulhas militares, inclusive nas prisões, e estabelecer um toque de recolher noturno nacional.
Noboa, filho de um dos homens mais ricos do país, assumiu o cargo em novembro do ano passado, prometendo conter uma onda de violência relacionada com o tráfico de drogas nas ruas e nas prisões que tem vindo a crescer há anos.
A medida foi uma resposta à possível fuga da prisão de Adolfo Macias, líder do grupo criminoso Los Choneros. O elemento cumpria uma pena de 34 anos. Além disso, outros incidentes prisionais recentes, incluindo a tomada de guardas como reféns, motivaram a decisão presidencial.
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