A vice-presidente da República Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada nesta terça-feira (06/12) a 6 anos de prisão. Ela é acusada de ter sido a chefe de uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado.
Kirchner nega as acusações. Ela alega ser vítima de uma perseguição política. A pena máxima para a acusação era de 12 anos de prisão.
Embora condenada, Cristina não pode ser presa porque tem foro privilegiado. Segundo a constituição argentina, o vice-presidente também é presidente do Senado.
Cristina exercerá as duas funções até o fim do mandato do atual presidente, Alberto Fernández. E ela ainda pode se candidatar a um terceiro mandato presidencial, mesmo com uma condenação judicial de primeira instância.
A peronista ainda pode recorrer da sentença em outras instâncias da Justiça até chegar ao Supremo Tribunal Federal.