O petista Lula da Silva voltou a atacar Israel nesta quinta-feira (15/02). Em discurso feito junto ao ditador do Egito, o brasileiro fez um ataque em tom de deboche ao país do Oriente Médio. Lula afirmou que tem a impressão de que Israel possui a “primazia” de não cumprir decisões tomadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Além disso, o petista disse que não vê explicação para o comportamento do país em sua ofensiva em Gaza. Para ele, sob a alegação de destruir o grupo terrorista Hamas, Israel já teria matado milhares de crianças e mulheres. Os dados baseiam-se nas informações das autoridades palestinas, que são controladas pelos terroristas do Hamas.
“Me parece que Israel tem a primazia de não cumprir nenhuma decisão emanada da direção das Nações Unidas”, afirmou Lula, na capital Cairo, ao lado do ditador do Egito, Abdel Fattah al-Sisi.
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Ademais, Lula ainda lamentou voltar ao Egito sem poder discutir questões como o crescimento econômico mundial e a distribuição de renda. É que isso ocorreria devido ao crescente conflito no Oriente Médio e a continuação da guerra entre Rússia e Ucrânia.
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CRÍTICA À ONU
O petista opinou dizendo que as instituições multilaterais criadas para evitar os conflitos militares internacionais não estão sendo capazes de cumprir seu papel, o que exigiria uma reformulação de suas estruturas.
“O que é lamentável é que as instituições multilaterais que foram criadas para ajudar a solucionar esses problemas não funcionam. Por isso, o Brasil está empenhado para que a gente consiga fazer as mudanças necessárias nos órgãos de governança global”, afirmou.
O socialista disse também voltou a pedir a reforma do Conselho de Segurança da ONU, com a inclusão de outros países, o fim do direito de veto por parte de alguns membros e a presença de nações que sejam “pacifistas” e não estimulem a guerra.
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ESTADO PALESTINO
De acordo com Lula, é “urgente” um cessar-fogo definitivo em Gaza, para que seja possível a entrada de ajuda humanitária ao povo palestino. Além disso, repetiu a narrativa de que não haverá paz sem o estabelecimento de um Estado palestino reconhecido internacionalmente.
“Não haverá paz sem um Estado palestino convivendo lado a lado com Israel, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas”, disse.
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ATAQUES TERRORISTAS
O conflito entre Israel e Hamas começou em 7 de outubro do ano passado, quando o grupo terrorista lançou uma série de ataques contra o sul do território israelense. Dessa forma, o terror islâmico provocou a morte de pelo menos 1,2 mil pessoas e o sequestro de 250 reféns.
A reação de defesa de Israel tem, desde então, gerado o deslocamento de milhões de palestinos e uma crise humanitária no enclave. De acordo com as informações de autoridades de Gaza, leia-se Hamas, mais de 28 mil pessoas já teriam morrido devido à ofensiva israelense.
Em novembro, Israel não aceitou um pedido do Conselho de Segurança da ONU por pausas que permitissem ajuda humanitária em Gaza. Contudo, aceitou uma trégua, ainda no fim do ano passado, em troca da libertação de dezenas de reféns capturados pelo Hamas.
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