Polícia venezuelana prende 33 homossexuais em sauna. Na cidade de Valência, localizada no estado de Carabobo, na Venezuela, a polícia do regime bolivariano realizou uma operação no último domingo (23/07) que resultou na prisão de 30 homens LGBTQIA+. Eles estavam participando de uma festa em uma sauna gay, um local privado, de acordo com a imprensa local. A informação das prisões foi divulgada na quarta-feira (26/07) pela Anistia Internacional.
As acusações que pesam contra eles são ultraje ao pudor, aglomeração e poluição sonora.
De acordo com o Observatório de Violências LGBTIQ+, uma ONG que monitora a violência contra a comunidade LGBTQIA+, os 30 indivíduos foram liberados, mas ainda terão que comparecer perante a Justiça.
Além disso, o dono do estabelecimento e dois massagistas permanecem detidos e precisam apresentar fiadores para serem libertados.
Ativistas ressaltam que essas pessoas foram presas enquanto estavam em um espaço privado – o que, segundo a ONG, torna a acusação de ultraje ao pudor questionável, uma vez que estavam em um local fechado.
Além da prisão, fotos dos homens detidos foram divulgadas, gerando preocupações sobre perseguição e criminalização da homossexualidade.
A Anistia Internacional no país expressou críticas à ação policial, afirmando que os 33 presos foram difamados, privados de proteção judicial, alvos de campanhas de ódio e detidos de forma arbitrária, tudo sob a alegação de “homossexualidade” em 2023.
O estado de Carabobo é governado por políticos chavistas/bolivarianos ligadas ao ditador Nicolas Maduro.