A Petrobras anunciou nesta terça-feira (24/01) que aumentará o preço da gasolina para as distribuidoras a partir desta quarta-feira (25/01). O valor do litro passará de R$ 3,08 para R$ 3,31, um acréscimo de R$ 0,23. O reajuste representa uma alta de 7,46%.
Em comunicado, a companhia afirmou que o “aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
O último ajuste dos preços do combustível foi em 06 de dezembro de 2022, ainda no Governo Bolsonaro, mas foi uma redução de 6,1%.
Os preços devem subir ainda mais a partir de março. O Ministro da Fazenda Fernando Haddad já anunciou ser contra a isenção de tributos federais nos combustíveis criada no governo passado. O Governo Lula chegou a cogitar o fim da isenção, mas decidiu prorroga-la até 28 de fevereiro temendo a reação da sociedade e do mercado.
O preço da gasolina comum é composto por cinco itens, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis): o preço do produtor (refinarias da Petrobras e importadores), o preço do etanol (o combustível que chega aos postos tem 73% de gasolina A e 27% de etanol), tributos federais (PIS, Cofins e Cide), imposto estadual (ICMS), além do transporte e do lucro da revenda nos postos.