Bolsonaro veta “pegadinha” que autorizava distribuição de absorventes pelo governo

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O presidente Jair Bolsonaro reconheceu importância da norma, mas não caiu na “pegadinha”. Foto: Agência Brasil.

O presidente da República Jair Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (07/10) a criação do Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual (Lei 14.214/21). Bolsonaro, porém, vetou a previsão de distribuição gratuita de absorventes femininos para estudantes de baixa renda e mulheres em situação de rua. O veto está sendo explorado por lideranças e a militância da oposição de Esquerda.

A norma, porém, continha uma “pegadinha”. Se Bolsonaro sancionasse, poderia ser responsabilizado nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Congresso aprovou a criação da despesa sem determinar qual seria a fonte de custeio ou medida compensatória. O Governo justificou o veto afirmando que “a iniciativa do legislador é até meritória, mas contraria o interesse público, uma vez que não há compatibilidade com a autonomia das redes e estabelecimentos de ensino e não indica fonte de custeio ou medida compensatória”.

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